Radio Arcoense: Lusa/Venezuela – Medicamentos, Sete laboratórios portugueses assinam acordo de 20 milhões com a Venezuela



Lisboa, 16 Jul (Lusa) - Sete farmacêuticas portuguesas deverão em breve assinar um acordo com a Venezuela para a venda de medicamentos no montante de 20 milhões de euros, confirmaram à Lusa o Ministério da Economia e fontes diplomáticas da Venezuela.

O acordo, acrescentam as mesmas fontes, deverá acontecer nas "próximas semanas", faltando apenas o consenso entre os vários laboratórios.

O Ministério da Economia garante que se mantém o interesse do Governo venezuelano, expresso no ano passado, e que o valor da contratualização é de 20 milhões de euros.

"Trata-se de um investimento superior a 20 milhões de euros, que envolve os laboratórios portugueses Bial, Tecnimede, Generis, Pharma Aps, Atral-Cipan, Azevedos e Bluepharma", precisaram as fontes diplomáticas.

As negociações com as farmacêuticas nacionais e a construção de um laboratório naquele país latino-americano fazem parte da agenda do "grupo de saúde", criado pela Comissão Mista de Acompanhamento Bilateral.

Esta comissão foi criada na sequência dos acordos assinados entre os dois países, depois da visita a Caracas do primeiro-ministro português, José Sócrates, em Maio de 2008.

Segundo o Ministério da Economia, "o atraso na assinatura dos contratos individuais resultou da indecisão de alguns laboratórios portugueses que só chegaram a acordo, entre si, na última reunião que ocorreu em Portugal".

"Espera-se que, face ao consenso agora obtido, o acordo seja assinado em breve", afirmou a mesma fonte.

O primeiro acordo que envolve as sete farmacêuticas visa a exportação para a Venezuela de medicamentos no valor de 20 milhões de euros durante um ano, mas com a possibilidade de ser revalidado. "É suposto assinarmos os contratos dentro de semanas, já com a calendarização dos fornecimentos", afirmou à Lusa o administrador do Grupo Azevedos Manuel João Oliveira.

A mesma opinião foi transmitida à Lusa pelo director da Bial Internacional, António Portela, que espera fechar o negócio em breve.

O administrador-delegado da Atral Cipan, José Gavino, prevê assinar o acordo sobre os medicamentos nos "próximos meses", mas refere que a possibilidade de construção de um laboratório para produção de matéria-prima na área dos antibióticos está ainda em fase "conversas preliminares".

Menos optimista sobre a assinatura do contrato para o fornecimento de medicamentos está o secretário-geral da Pharma Aps, Pedro Moura, que afirmou à Lusa que a probabilidade do negócio ser firmado "é de 1 para 100".

A Pharma Aps prevê vender para a Venezuela vários tipos de medicamentos, desde antibióticos a hormonas, mas não revela o montante do negócio. Já a Bial espera vender vitaminas, medicamentos na área ginecológica e medicamentos para as enxaquecas, e o Grupo Azevedos revelou à Lusa que vai vender medicamentos no valor de 3,2 milhões de euros na área de oncologia, do sistema gastro-intestinal, antibióticos, anti-inflamatórios e para o colesterol. A Atarl Cipan espera ter um negócio de 3 milhões de euros em antibióticos orais e injectáveis.

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